BOM E AGRADÁVEL É VIVER EM COMUNHÃO!

BOM E AGRADÁVEL É VIVER EM COMUNHÃO!

 

A bela poesia empregada no SALMO 133 nasceu num contexto de grande alegria experimentada por Davi e seu povo. Outrora à beira de uma guerra civil, uniram-se e experimentaram a alegria e a suavidade da união nacional. Essa maravilhosa conquista foi ilustrada por Davi com imagens que tocavam o coração daqueles que viviam em seus dias: o óleo especial que ungiu o sacerdote Arão e o orvalho que regava o monte Sião vindo do elevado monte Hermon. Isso é bênção e vida providenciadas por Deus, assim como a vida em comunhão é abençoadora e produtora de vida abundante.

Porque é bom e agradável viver em comunhão com os irmãos, precisamos reafirmar atitudes que promovem a unidade da Igreja de Cristo. Eis algumas:

  • Viver em comunhão com Cristo, de quem aprendemos a viver com o outro em amor, disposto a perdoar o ofensor e caminhar com ele mais uma milha;
  • Visitar os irmãos que têm enfrentado dificuldade para congregar, a exemplo de enfermidade grave, desânimo espiritual e conflitos familiares;
  • Trabalhar para que todas as gerações tenham espaço na Igreja. Crianças, juniores, adolescentes, jovens, adultos e idosos são convidados na Escritura a louvarem o nome do Senhor;
  • Valorizar a opinião do outro, ouvindo-o em amor e com atenção, ainda que a sua opinião seja divergente daquela apresentada;
  • Incluir o máximo possível de irmãos no trabalho ministerial que você está realizando, acompanhando-os e orientando-os em tudo que depende de você;
  • Rejeitar a formação de grupos fechados à participação de qualquer irmão;
  • Dividir bens, sejam eles materiais ou imateriais, com aqueles que estão carentes de amor, alimento, instrução, ajuda financeira etc;
  • Receber com alegria e orientar com carinho os visitantes, especialmente aqueles que são novos na fé e ainda têm pequena compreensão do que é a vida na comunidade cristã;
  • Elogiar com verdade e com o coração grato aqueles que estão prestando algum serviço para a Igreja, a exemplo de introdutores, músicos, pregadores, professores, diáconos e zeladores;
  • Submeter-se à liderança eleita pela Igreja, reconhecendo que as autoridades espirituais devem ser honradas por causa do ministério que desempenham na obra do Senhor e porque são uma evidência de unidade entre aqueles que os escolheram;
  • Orar diariamente pela unidade da Igreja, na certeza de que Deus nos ouve naquilo que é pedido em conformidade com a vontade dele. E nós sabemos que Deus espera dos seus filhos “que sejam um” (JOÃO 17:21,22).

Ao atendermos o apelo das Escrituras, experimentaremos a bênção que é a vida em comunhão e trabalharemos para que a PIB seja mais fiel a Cristo, mais forte em meio às lutas desta vida e mais funcional no cumprimento da sua missão.

Assim como o óleo da unção perfuma com aroma agradabilíssimo e o orvalho produz vida na terra que é por ele umedecida, a unidade na Igreja de Cristo é boa para gerar vida e agradável para perfumar todos os crentes.

 

 

Pr. Tarcísio F. Guimarães

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