DEUS VINDO A NÓS!

DEUS VINDO A NÓS!

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (JOÃO 1:1,14)

 

O nascimento do Jesus é um evento singular, desejado por muitos servos do Senhor, profetizado por vários mensageiros do Senhor e realizado em fidelidade ao plano redentor do Senhor. Com alegria e gratidão a Deus, os cristãos celebram o Natal de Jesus recordando a vinda do Deus Eterno à habitação do homens. Como afirma A. B. Langston, “A redenção da raça havia de realizar-se por um Mediador que em si mesmo reunisse as duas naturezas: a divina e a humana. Isto porque o seu trabalho seria o de reconciliar o homem com Deus e Deus com o homem. E, para que o Mediador estivesse entre ambos, era necessário que ele não somente conhecesse perfeitamente o homem, mas também a Deus. Este Mediador ideal temos em Cristo Jesus, porque ele possuía as duas naturezas: ele era Deus-Homem”.

A Palavra (Logos, na língua grega) criadora de Deus se fez carne e tornou-se a Palavra salvadora. Jesus é o ponto mais alto do plano de salvação, a plena revelação de Deus aos homens. Ele não se fez Deus na vinda ao mundo. Ele sempre existiu como Deus. Ele se fez carne em Belém porque quis substituir o homem na cruz, único meio pelo qual poderia conceder justificação aos homens e paz destes com Deus. HEBREUS 1:3 diz que Jesus é o resplendor da glória de Deus, a expressa imagem de Deus, e o sustentador de todas as coisas pela palavra do seu poder.

Ao ouvir Filipe pedindo-lhe que mostrasse o Pai aos seus discípulos, Jesus respondeu: “Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (JOÃO 14:9). Ao revelar-se às igrejas da Ásia no 1º século D.C., Jesus apresentou-se nos seguintes termos: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso” (APOCALIPSE 1:8).

Quem não crê no plano do Deus Eterno revelado nas páginas da Bíblia Sagrada, também não reconhece que Jesus é Deus vindo a nós. Não celebra o Natal e nada percebe de maravilhoso nos relatos apresentados acerca do evento. Deixa de alegrar-se com as palavras do anjo: “Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (LUCAS 2:10,11).

Não é possível declarar-se cristão e descrer que Jesus é Deus, assim como também não é possível declarar-se cristão e descrer que Jesus veio ao mundo em carne, como uma pessoa real. Está escrito: “Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo” (II JOÃO 7). E mais: “Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo” (I JOÃO 4:2,3)

Cremos na existência do Deus Trino e reconhecemos que Ele veio a nós na pessoa real e histórica de Jesus, por isso, celebramos o Natal de Cristo com alegria.

 

Pr. Tarcísio F. Guimarães

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