Todos desejam encontrar um bom serviço profissional mas nem todos valorizam o serviço que desempenham, ainda que seja valioso. “Estou indo para a batalha” é o que dizem uns ao se referirem ao horário de trabalho. Outros dizem que estão “indo para a peleja, para a guerra”. Não é incomum ouvirmos que o serviço doméstico é uma escravidão. Até mesmo os trabalhos escolares são associados a um prolongado castigo, para o qual são utilizados conceitos pouco agradáveis como disciplina, prova e rotina. E quanto ao serviço cristão? Por que servimos ao Senhor?
É possível que crentes em Jesus, chamados por Cristo para ser úteis no Reino de Deus, tenham perdido o prazer no desempenho de um serviço voluntário, contínuo e excelente? Talvez, sob forte apelo dos líderes da Igreja, alguns crentes ainda aceitem servir por mais algum tempo. Ou, ainda, porque pensam na proximidade de uma aposentadoria concomitante à aposentadoria profissional. Pior ainda é o serviço motivado por possibilidade de punição divina, como uma espécie de troca pela bondade de Deus.
“Quem não vive para servir, não serve para viver”. Este adágio popular precisa ser considerado um alerta para os crentes, aqueles que foram “criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (EFÉSIOS 2:10). O alerta é para todos, crentes antigos e recém-convertidos, para que sirvam em conformidade com aquilo que Deus lhes tem dado. “E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos” (I CORÍNTIOS 12:5,6).
Rogo a Deus que permita a cada cristão alegrar-se com tudo aquilo que Ele provê para o serviço: capacidade intelectual, experiência de vida, tempo, recursos financeiros, capacidade física etc. Que o serviço na Obra de Deus seja o feliz cumprimento de um propósito para o viver e um meio para que Deus seja glorificado enquanto seu povo serve. Mesmo aquele serviço que parece ser simples, é valioso se desempenhado no temor do Senhor.
O serviço sem qualidade e sem frutos não é aprovado pelo Senhor a quem servimos (MATEUS 25:14-30), portanto, apresente-se a Deus, primeiramente, e à sua Igreja, em seguida, para servir em um Ministério que lhe permita alcançar vidas para Cristo, edificar a Igreja de Cristo e honrar o nome de Cristo. Porque devemos servir ao Senhor com alegria (SALMOS 100:2), façamos aquilo que Ele nos pede hoje, com dedicação e em oração.
Pr. Tarcísio F. Guimarães