Numa noite longa e escura, um pai não conseguia dormir,
Sua alma estava insegura, seu espírito o estava a afligir.
Será que seus filhos pecaram? Será que o mal lhes está por vir?
Será que suas bocas praguejaram? Ou seus olhos não os privaram daquilo que podia fazê-los ruir?
“Que Deus lá em cima os perdoe, e que não leve em consideração, os possíveis erros cometidos e sua falta de atenção.” De repente se levanta — o amor o põe de pé. O frio, a penumbra, não adianta. De joelhos ora com fé.
“Que Deus, em seu infinito amor, abrace meus filhos com dulçor.
Que sua misericórdia plena não os julgue, tenha pena daquilo que, porventura, fizeram — seja lá o que for. Que sua graça abundante, que seu perdão revigorante, apague seus erros, Ó exultante Amor!”
“Cobre de mim o erro cometido — aceito de bom grado o castigo, desde que cada um deles se ache inocente diante do teu tribunal exigente. Ó divino Juiz, Rei do mundo, Autor da vida, Amor profundo, Tu, que habitas no esconderijo eterno, ouve as orações que faço em meu simples altar paterno.” (Anônimo)