PAGANISMO BRASILEIRO
As Escrituras nos apresentam preciosos conselhos divinos transmitidos por Paulo aos cristãos de Corinto, em 56 ou 57 D.C., quando o Apóstolo estava na província da Macedônia, os quais nos dão orientação para vivermos como cristãos fiéis ao Senhor nos dias atuais. De longe, Paulo recebeu notícias preocupantes acerca da minoria cristã que vivia em Corinto. Muitos crentes associaram-se à maioria pagã e já não mais rejeitavam as práticas populares do paganismo coríntio, por isso, em II Coríntios 6:14-17, Paulo escreveu: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, e Eu vos receberei”.
O paganismo, reprovado pelo apóstolo Paulo, apoia-se fundamentalmente no culto politeísta, ou seja, reconhece a existência de muitas divindades. Em Corinto, cidade populosa da Antiguidade, existiam muitos templos e festejos dedicados à longa lista de divindades pagãs. No paganismo brasileiro, de igual modo, existe um calendário complexo e um grande número de templos religiosos dedicados às suas divindades. Os ídolos reverenciados pelo povo brasileiro são invocados para que diversas graças sejam alcançadas: casamento, chuva, cura, emprego, prosperidade financeira etc. Nas festas juninas, destaca-se a gratidão dos pagãos aos seus ídolos pelas colheitas alcançadas.
O Cristianismo bíblico revela a existência, o poder e a glória de um Deus Eterno e Criador de todos as coisas, a quem devemos amar, adorar e servir. Ao cristão genuíno é inaceitável a veneração de outro nome além do nome de Jesus, por isso, toda e qualquer festa pagã, a exemplo dos festejos juninos, não se coaduna com a fé cristã e não é compatível com a presença dos crentes em Jesus. Cremos como nos ensina a Palavra de Deus: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (I Timóteo 2:5).
Festejos juninos não são festejos cristãos, pois, não são encontrados nas Escrituras Sagradas, antes são o resultado do sincretismo católico que, em seu afã de manter a maioria ao seu lado, substituiu as divindades pagãs por suas próprias divindades: Santo Antonio, São Pedro e São João. Os elementos simbólicos, as rezas e as músicas típicas das festas juninas exaltam o poder e a divindade dos ídolos católicos, afastando seus adeptos da adoração ao Deus verdadeiro e dos ensinos da Palavra de Deus: “Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” (I Coríntios 10:19-21).
Se você é cristão, afaste-se do modo de vida pagão que tem sido legitimado pela cultura brasileira. Não permita que você e seus familiares contribuam para a manutenção das festas idólatras chamadas de juninas no contexto do paganismo brasileiro.
Pr. Tarcísio Farias Guimarães