Somos a geração mais informada da História, o que não significa que somos bem informados. O tempo todo acessamos notícias, debates, filmes, músicas, perfis em redes sociais, contas bancárias, lojas com imensa variedade de produtos, o texto bíblico e conteúdo cristão de boa qualidade disponibilizados na internet. Até mesmo um pretenso “conteúdo adulto” é acessível no dispositivo eletrônico que nos acompanha.
Na tentativa de preservar a integridade de crianças e adolescentes, existe uma classificação para conteúdo imoral, indecente e violento que tem sido chamada de “conteúdo adulto”. Muitos cristãos não questionam esta classificação. Consomem lixo cibernético como aquele adulto que consome entorpecentes, bebida alcoólica e toda sorte de alimentos ultraprocessados, isto é, sobrecarregados de substâncias nocivas à saúde do corpo.
“Não vos conformeis com este mundo” (Romanos 12:2) tem sido o chamado de Deus para que “apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável” (Romanos 12:1), portanto, é urgente que cristãos adultos questionem a licença que recebem desse mundo mau para acessarem conteúdo reprovado pelo Espírito que neles habita. A ordem do Senhor para aqueles que se veem diante do “conteúdo adulto” é: “E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. Porque o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha” (Efésios 5:11,12).
Assim como a bebida e o alimento impróprios, que adultos consomem, geram consequências desagradáveis por longo tempo, podendo até mesmo matar o consumidor, o “conteúdo adulto” oferecido por sites, filmes e redes sociais produz terríveis consequências na vida de quem o consome, podendo matar a saúde do corpo, da mente e do espírito.
Estudos universitários têm apontado que o consumo de pornografia prejudica o funcionamento de órgãos sexuais, gera crises no relacionamento conjugal e desencadeia desordem mental. Mas, sabemos que isso não é tudo. Estudos científicos não tratam da culpa, do medo, da frustração e da crise espiritual que o consumo de conteúdo imoral produz. Nem sempre apresentam a conexão desse conteúdo com a prostituição, a pedofilia e o tráfico de drogas. Ou acreditaremos que pessoas e grupos comprometidos com Deus patrocinam o “conteúdo adulto”?
Se você tem consumido pornografia e tem utilizado a justificativa de que isto é lícito porque os órgãos governamentais de regulação permitem, reveja seu entendimento de vida cristã. Nenhuma pessoa, seja qual for sua idade, deve acessar o conteúdo classificado como “adulto”, porque é impróprio para todos. É preciso buscar poder no Espírito de Deus para libertar-se do consumo de pornografia, com arrependimento sincero e satisfação “em tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama” (Filipenses 4:8). Afinal, “todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam” (I Coríntios 10:23).
Conteúdo adulto? É conteúdo de boa qualidade.
Pr. Tarcísio Guimarães (Ministro Titular)