DEPENDÊNCIA DE DEUS

DEPENDÊNCIA DE DEUS

Comemoramos a independência na relação com Portugal em 7 de Setembro, dia em que o Brasil instalou seu governo autônomo no ano de 1822. Do ponto de vista político-administrativo, celebramos a busca pelos interesses do nosso povo e a rejeição à opressão estabelecida pela metrópole europeia, notadamente no campo econômico. Todavia, o povo de Deus precisa vivenciar sua dependência do Alto para que a Nação tenha motivos para celebrar.
A independência do Brasil não deve representar autonomia espiritual, pois, desprezar o Senhor e à sua Palavra é o caminho trilhado por povos que se destroem. Nações que, outrora, firmaram-se como referenciais de prosperidade, desenvolvimento social e justiça governamental à sombra dos valores preciosos da fé cristã, enfrentam crises que refletem seu desprezo à lei de Deus na atualidade.


Um país não precisa proclamar o Cristianismo como religião oficial para garantir que seu povo busque a Deus e ao ensino da sua Palavra. Esta é uma medida que enfraquece o Cristianismo porque gera uma religiosidade artificial, eivada por interesses que passam ao largo do amor a Deus sobre todas as coisas. Quantos declaram-se cristãos e não têm compromisso com Deus, num contexto em que há vantagem política e social para aqueles que assim apresentam-se em público. As perdas para a evangelização dos descrentes são incontáveis e o desgaste que fica para a Igreja é, por vezes, irreversível. Nossa fé não deve ser imposta. Devemos falar de Cristo, respeitando ao máximo a reponsabilidade do homem que rejeita o Evangelho.


A grande necessidade do povo de Deus que vive no Brasil atual é viver dependente do seu Senhor, na certeza de que “uns confiam em carros, outros em cavalos; nós, porém, nos gloriaremos no nome do Senhor, nosso Deus” (Salmos 20:7). Na dependência de Deus, devemos pregar aos brasileiros com fidelidade às Escrituras, orar por nosso povo e pelas autoridades com insistência e fé, testemunhar do poder do Evangelho a cada brasileiro com atos e palavras que demonstrem genuína regeneração em Cristo.


Sejamos dependentes de Deus, e não de projetos e armas de homens!

Pr. Tarcísio F. Guimarães