O CESTO, A MÃE E A PROVIDÊNCIA

A Bíblia está repleta de histórias maravilhosas que nos inspiram, cujos protagonistas foram tão humanos quanto nós. Ao lermos os relatos bíblicos, nos colocamos diante de homens e mulheres que, apesar de sua humanidade e consequentes falhas, decidiram confiar na providência divina e foram profundamente abençoados.

Dentre essas lindas histórias, encontramos a história de Moisés — história esta que começa com um ato de fé e coragem por parte de sua mãe, Joquebede, ao perceber que seu filho corria perigo devido a um aterrorizante decreto promulgado por Faraó que, para evitar que os hebreus continuassem crescendo descontroladamente, ordenou, covardemente, que todos os meninos, ao nascerem, fossem lançados no rio Nilo. Joquebede, então, não podendo mais esconder seu filho, toma uma decisão ousada: prepara um cesto, põe Moisés nele e o coloca no rio. Essa atitude, longe de ser um abandono, foi um ato de pura confiança na providência de Deus.

O cesto, feito de junco e calafetado com betume, tornou-se um símbolo do amor de uma mãe e da proteção divina. Não era apenas uma improvisação de uma mulher desesperada, mas um instrumento que Deus usaria para preservar aquele que, mais tarde, seria usado para libertar o povo do Senhor. Quantas vezes também somos chamados a confiar em Deus, entregando nossos medos e incertezas ao fluxo da vida, crendo que Ele dirigirá todas as coisas?

Joquebede nos ensina sobre a coragem de uma mãe que, mesmo em circunstâncias adversas, agiu com sabedoria e fé. Ela não tinha garantias de que seu filho sobreviveria, mas confiou que Deus cuidaria dele. E, de fato, Deus não apenas preservou Moisés, mas o colocou na casa de Faraó, garantindo sua proteção e educação. A fidelidade de Deus sempre se manifesta para aqueles que confiam em Seu plano maravilhoso.

A providência divina se revela no desfecho da história. O bebê Moisés não foi levado pelo rio para um destino incerto, mas foi encontrado pela filha de Faraó e, pela graça de Deus, entregue novamente aos cuidados de sua própria mãe. A provisão do Senhor não apenas salvou a vida da criança, mas permitiu que Joquebede exercesse seu papel materno. Deus sempre recompensa a fé, de uma forma ou de outra.

Essa passagem nos lembra que, mesmo quando não enxergamos soluções, Deus está operando silenciosamente, guiando cada detalhe. Faraó continua com seus intentos de destruir nossas famílias, mas confiemos em Deus. Coloquemos nossas inseguranças e temores no cesto da fé, sabendo que o grande EU SOU cuidará de tudo.

Pensemos nisso!

Pastor Alex Oliveira – vosso servo!